sexta-feira, 26 de outubro de 2012

BHP vê Brasil e Austrália abastecendo demanda mundial por ferro


A BHP Billiton, maior mineradora do mundo, disse nesta quinta-feira que espera que a Austrália e o Brasil abasteçam a demanda global de minério de ferro, com pouca necessidade de aumento de capacidade em regiões emergentes na produção, como o oeste da África.
Na quarta-feira, em um golpe para as ambições do oeste africano crescer como um produtor da matéria-prima do aço, a brasileira Vale disse que havia colocado em revisão seus planos para o projeto de Simandou, na Guiné, citando a queda no preço do minério de ferro.
"Sobre o oeste da África em geral, por anos e anos nós temos tido a visão de que Brasil e Austrália juntos podem substancialmente abastecer as necessidades de novos incrementos (de produção no mundo)", disse o presidente-executivo da BHP, Marius Kloppers, a repórteres.
"Nós acreditamos que a produção no Brasil e na Austrália será suficiente para atender a demanda e há um crescente consenso, e um reconhecimento por investidores no mercado, que é este realmente o caso. Progressivamente, você tem visto outras empresas chegarem a uma conclusão próxima da nossa posição."
A BHP disse à Guiné em julho que planejava sair do projeto da mina de ferro de Mount Nimba, naquele país
(Reportagem de Clara Ferreira-Marques) 

Pressionada, CEO da Anglo American Cynthia Carroll pede demissão


LONDRES, 26 Out (Reuters) - A presidente-executiva da Anglo American Cynthia Carroll pediu demissão após mais de cinco anos no cargo, pressionada por investidores por conta do preço das ações e da contínua dependência na conturbada África do Sul.
Geóloga por formação, Carroll, nascida em Nova Jersey, gerou temores quando, vinda da indústria do alumínio, se tornou a primeira mulher, a primeira pessoa não-sul-africana e a primeira pessoa de outro ramo a ocupar o cargo na Anglo, em 2007.
Deixando de lado sugestões de que ela tenha sido empurrada para sair, Carroll e o presidente do conselho John Parker, seu apoiador de longa data, disseram nesta sexta-feira que houve "diferenças de opinião" com os acionistas, mas que a decisão de renunciar era dela própria, uma vez que Carroll se aproximava de um sétimo ano em um "papel muito duro e exigente".
Os esforços da executiva para modernizar a mineradora com raízes coloniais, que se tornou um conglomerado em expansão, sua campanha para cortar bilhões de dólares em custos e seus esforços para deslocar o centro de gravidade da Anglo para longe da África do Sul ganhou apoio entre os investidores. Uma campanha para melhorar os laços com o governo da África do Sul também recebeu aplausos.
Sua relação com investidores, no entanto, se tornou mais conturbada após as grandes aquisições como do projeto de minério de ferro Minas-Rio no Brasil --em tentativa precoce de diversificar o portfólio da Anglo-- que ficou atolada em excesso de custos e atrasos.
A Anglo ainda precisa divulgar o custo final para o projeto que comprou em um acordo de 5,5 bilhões de dólares no pico do ciclo de commodities, mas analistas dizem que o gasto pode chegar a 8 bilhões de dólares, ante as atuais estimativas de 5,8 bilhões de dólares, que já é o dobro das estimativas iniciais.
"A pressão institucional formou-se há algum tempo para substituir Cynthia, por isso as notícias são bem-vindas", disse um dos 15 maiores acionistas da Anglo.
"No final, administrar a Anglo é um dos empregos mais difíceis atualmente e, embora Cynthia tenha tido um bom início como CEO, o sentimento é que a companhia voltou atrás nos últimos dois ou três anos".
Outros investidores também ressaltam este desempenho oscilante.
"Suas mudanças estratégicas nem sempre atingiram o alvo. A aquisição de Minas-Rio, imediatamente levou a um corte do dividendo, foi um ponto de baixa em particular", disse um outro dos 15 principais investidores. A Anglo também cortou o dividendo de 2008 para preservar o caixa.
Apesar dos cortes de custo, de acordo com analistas da Macquarie, sob a administração de Cynthia a Anglo perdeu um terço de seu valor de mercado em dólar e vale agora menos de 25 bilhões de dólares. Outras grandes mineradoras valem ao menos o mesmo que valiam no começo de 2007.
Até o momento, a companhia está cerca de 20 por cento atrás se comparada às demais do setor. As ações da companhia operavam em alta depois do anúncio da saída da presidente, enquanto o setor de mineração no Reino Unido tinha leve queda..
O conselho da empresa disse que não teria pressa para apontar um sucessor para Carroll e que ela ficará na posição até que exista um substituto, o que pode demorar meses.
(Reportagem de Clara Ferreira-Marques e reportagem adicional de Sinead Cruise, Kate Holton e Brenton Cordeiro)

Brasil é bola da vez para a Anglo


Numa demonstração da prioridade dada pelo grupo britânico Anglo American ao projeto Minas-Rio, complexo de exploração de minério de ferro orçado em mais de US$ 5 bilhões, os 11 representantes do Conselho de Administração da mineradora conferiram, na segunda e na terça-feira, as obras de implantação em Conceição do Mato Dentro (Região Central) e Pedra Bonita (Zona da Mata). A missão foi liderada pela presidente mundial da Anglo American, Cynthia Carroll, que cumpriu agenda intensa de reuniões de trabalho em Belo Horizonte para afinar detalhes do novo cronograma do empreendimento. A produção começa na segunda metade de 2014, cerca de um ano à frente do planejamento inicial. Em entrevista ao Estado de Minas, a executiva que entrou na lista das personalidades mais influentes do mundo empresarial, feita pela Revista Fortune, reafirmou a importância do Brasil como peça chave da estratégia de crescimento do conglomerado.

“Se há dúvidas sobre o nosso compromisso com o Brasil, os números dos investimentos já feitos pela empresa e os do projeto Minas-Rio falam por si. É o maior aporte da Anglo American no mundo e também o de uma empresa estrangeira no país”, afirmou Cynthia Carroll. A mineradora pisou em terras brasileiras há 40 anos e acumula desembolso estimado em US$ 14 bilhões (R$ 28 bilhões) de 2007 a 2013. O adiamento do projeto Minas-Rio anunciado recentemente, de acordo com a presidente da mineradora, se deveu à três ações impetradas pelo Ministério Público, sendo que duas delas foram solucionadas e uma terceira está em fase final de negociação para adequação.

Quanto à decisão da companhia de colocar à venda suas operações de ferro no Amapá, a medida foi tomada para que todos os esforços se concentrem no complexo Minas- Rio. São 150 frentes de trabalho nas obras, empregando 13 mil pessoas, com um tráfego equivalente a 4 milhões de quilômetros rodados por mês para o transporte de materiais. A Anglo vai abrir 5.400 empregos diretos e 15 mil indiretos quando o empreendimento entrar em funcionamento.

O mineroduto em construção para levar a produção ao terminal do Porto de Açu, no qual a mineradora tem sociedade com a LLX, em São João da Barra (RJ), será o maior no mundo, com 525 quilômetros de extensão, atravessando 32 municípios mineiros e fluminenses. “Dependemos muito da nossa habilidade de produzir aqui para a empresa continuar crescendo. O Brasil é uma peça chave na nossa estratégia, não só porque tem estabilidade política e vem crescendo, mas pela diversidade e qualidade dos seus recursos minerais”, disse a presidente da Anglo American.

Cmpetitividade
Os direitos minerários com os quais a empresa conta na Região de Conceição do Mato Dentro são de aproximadamente 5,8 bilhões de toneladas na chamada qualidade premium, que apresenta teor de 68% de ferro, depois da etapa de beneficiamento. Na primeira fase de operação do Minas-Rio, serão produzidos 27 milhões de toneladas por ano. Outra vantagem do projeto destacada por Cynthia Carroll está no custo baixo da logística. São dois fatores essenciais para a competitividade do empreendimento, em especial, diante da queda dos preços do minério de fero no mercado internacional.

Vale quer virar o jogo

A Vale terá que se adequar ao cenário de preços magros e instáveis no mercado internacional de minério e fará isso desinvestindo em projetos considerados periféricos em relação ao negócio-alvo da empresa, a maioria localizados fora do país. A ideia, a partir de agora, de acordo com diretor executivo de finanças, Luciano Siani, é buscar parcerias que dividam o esforço de caixa da empresa para viabilizar os investimentos e seguir com os projetos. As parcerias podem incluir ativos de níquel, fertilizantes e carvão. A única área em que a empresa descarta sócios é a de produção de minério.

Com a queda do preço do minério de ferro no mercado internacional, o lucro líquido da Vale caiu 57,8% no terceiro trimestre em comparação com igual período de 2011. Em comparação com os meses de abril, maio e junho, a retração foi de 37%. A receita operacional da companhia em julho, agosto e setembro de 2012 caiu 18,8% frente o terceiro trimestre de 2011. O preço da tonelada de minério acumula queda de 50% no último ano. Diante da nova situação, a companhia também vai reduzir investimentos.

“O Capex vai ter seu pico em 2012. Não vai ser tão alto quanto anunciamos em 2011, quando fizemos esse plano. Estamos fazendo um esforço para ter um número menor”, afirmou Siani a analistas do mercado financeiro. De acordo com ele, em 2013, o objetivo é ter um número ainda menor. “Apesar da queda de preços e receita, o que vocês estão vendo é uma companhia rápida e ágil, que está se adaptando para fazer mais com menos. Podemos ser uma empresa muito lucrativa nesse novo cenário, sempre com muita disciplina, já que a situação é menos exuberante do que já foi.”

Siani afirmou que a empresa ainda não fechou a previsão de investimentos para 2013, mas garante que será o maior investimento privado do Brasil. Os resultados da Vale, embora negativos, já eram esperados pelo mercado. O balanço apresentado ao mercado agradou os investidores do mercado de capitais. Ontem, as ações ON da Vale registraram alta de 5,38% e as PN 5,07%. (Com MV)
Fonte: www.em.com.br

A BNA-Micromine recebeu troféu na categoria Engenharia de Minas – Software Exploração, Geologia/Controle Produção de Minas

A BNA-Micromine recebeu pelo segundo ano consecutivo no 5° Top Engenharias o troféu na categoria Engenharia de Minas - Software Exploração, Geologia/Controle Produção de Minas. O Eng. de Minas Beck Nader, teve a honra de receber esta importante premiação, que alegrou a todos na empresa e recompensou os esforços realizados, pela execução de serviços da mais alta qualidade.
Este prêmio é mantido pela Associação dos ex-alunos da Escola de Engenharia da UFMG e tem apoio da UFMG, UFOP, CREA-MG, CONFEA, SINDUSCON-MG, SICEPOT-MG, SENGE, SME (Sociedade Mineira de Engenheiros) e Governo de Minas.
As empresas foram eleitas por pesquisa (Contest Ltda.) que ouviu engenheiros (associados à AEAEE-UFMG) das diversas áreas e diretores de empresas líderes dos setores, todos formadores de opinião.
Visite nosso website: www.micromine.com

O impacto da mineração no Brasil Colônia

O emprego extensivo de mão de obra escrava: uma das consequências trazidas com a mineração.




Quando falamos sobre economia mineradora para os alunos, poucos têm a curiosidade de investigar ou estabelecer os limites do desenvolvimento desta atividade econômica em terras brasileiras. Logo de cara, muitos alunos associam a extração aurífera à obtenção de uma vasta riqueza. Como se obtenção de ouro fosse a única questão relevante ao considerarmos o assunto!
Para tentarmos dissipar a força desse pensamento simplista, oferecemos ao professor uma consideração sobre o assunto que dialoga de modo muito interessante com as impressões inicias da turma. Em artigo publicado em novembro de 2008, a Revista de História da Biblioteca Nacional fez a seguinte consideração sobre a importância da economia mineradora, no Brasil Colonial:
“Mais do que um recurso natural. Mais do que um artigo de exportação. O que se descobriu em Minas, depois de dois séculos de colonização, foi uma fortuna em estado puro. Ao contrário do que ocorria com a cana-de-açúcar no Nordeste, o metal extraído dos leitos dos rios mineiros não dependia da demanda internacional e suas oscilações de cotação; já vinha em forma de dinheiro, pronto para ser posto em circulação ali mesmo. O ouro em pó transformou-se imediatamente na principal moeda das Minas Gerais naquele final do século XVII. E era tãoabundante que, embora quase sempre tivesse Portugal como destino, causou enorme impactoeconômico e social também deste lado do Atlântico.”
(REVISTA DE HISTÓRIA DA BIBLIOTECA NACIONAL, nov/2008.)
Realizando a leitura do trecho com a turma, o professor pode levantar questões diversas sobre o impacto da mineração no Brasil. Primeiramente, é relevante questionar por qual razão o ouro brasileiro deve ser visto como “mais do que um artigo de exportação”. Ao fazer essa afirmativa, o texto sugere que a mineração do tempo colonial não foi somente responsável por enriquecer os cofres portugueses.
Seguindo a linha de raciocínio apresentada, o texto chega a concordar que a descoberta do ouro teve impacto econômico imediato. Afinal de contas, o metal precioso era empregado como moeda e não estava sujeito a longos processos de fabricação ou a existência de mercado. Enquanto produto, o ouro em si já era particularmente capaz de proporcionar a execução de outras ações de natureza econômica.
Apesar da brevidade do parágrafo, vemos ainda que esse texto abre caminho para que o aluno busque novas informações sobre a dimensão que a economia mineradora teve no Brasil Colonial. Ao dizer que o ouro “causou enorme impacto econômico e social também deste lado do Atlântico”, o texto permite que o professor conduza uma pesquisa junto à turma sobre esses tais impactos.
Como sugestão, recomendamos que o professor exponha aos alunos alguns diferentes aspectos desse impacto, como a interiorização, a criação de novos núcleos urbanos, a formação de classes médias heterogêneas ou o enrijecimento da fiscalização lusitana. Superado esse repasse de informação, peça para que os alunos revisem o conteúdo aprendido produzindo charges ou quadrinhos sobre os aspectos trabalhados. É uma forma criativa e divertida de se fixar o tema abordado.
Fonte: educador.brasilescola.co
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Mineração Espacial de Platina


Parece ficção científica, mas uma nova empresa, chamada Planetary Resources , revelou que planeja minerar asteroides que se aproximam da Terra, já que eles possuem grandes quantidades de metais preciosos, principalmente platina. Peter Diamandis, Chris Lewicki e Eric Anderson fizeram o anúncio em uma conferência no Museu do Voo de Seattle, no início da semana.
A empreitada conta com super investidores, como Larry Page, cofundador do Google. James Cameron, o diretor das super produções Titanic e Avatar, é consultor da nova empresa.
De fato, a mineração espacial de metais preciosos é muito arriscada. Ao menos do ponto de vista financeiro. No entanto, os investidores acreditam que o retorno pode compensar todo o risco. A estimativa é que, em 10 anos, robôs estejam minerando platina e água, em asteróides próximos à Terra.
Os empreendedores acreditam que um pequeno asteroide de 24 metros, por exemplo, pode carregar 33 mil toneladas de metais e, possivelmente, uma tonelada de platina.
Foto: Reprodução

Curiosidades

- O silício é o segundo elemento químico mais abundante da face da Terra, ficando atrás somente do oxigênio.

- O dióxido de silício e os silicatos em geral fazem parte de cerca de 87% dos materiais da crosta terrestre.

- O chamado ‘Vale do Silício’, na Califórnia, nos EUA (em inglêsSilicon Valley), é uma região na qual está situado um conjunto de empresas implantadas a partir da década de 1950 com o objetivo de gerar inovações científicas e tecnológicas, destacando-se na produção de chips, na eletrônica e informática.

- Foram as indústrias eletrônicas do Vale do Silício que forneceram transistores para mísseis e circuitos integrados para os computadores que guiaram as naves Apollo. Muitas empresas que hoje estão entre as maiores do mundo foram gestadas na região: Apple, Altera, Google, NVIDIA Corporation, Electronic Arts, Symantec, Advanced Micro Devices (AMD), eBay, Maxtor, Yahoo!, Hewlett-Packard (HP), Intel, Microsoft (hoje está em Redmond, próximo a Seattle), entre muitas outras.

- No Brasil, a Região Metropolitana de Campinas é chamada de ‘Vale do Silício Brasileiro’, devido à grande concentração de empresas high tech, onde estão presentes unidades de 32 das 500 maiores empresas do mundo desse ramo, como a IBM, Compaq e a Hewlett-Packard (HP).

sábado, 20 de outubro de 2012

Mineração Caraíba


A EMPRESA
O depósito da mina Caraíba foi descoberto no ano de 1874, no Vale do Curaçá, área do atual município de Jaguarari (BA), localizado no semi-árido baiano. Seu potencial produtivo foi identificado em 1944 pelo Departamento nacional de Produção Mineral (DNPM), órgão que realizou as primeiras pesquisas,.
Em 1969, o industrial Francisco “Baby” Pignatari iniciou os estudos de viabilidade do depósito da mina Caraíba, visando à implantação de um complexo minero-metalúrgico. Em 1974, o empreendimento passou a ser controlado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES-PAR), sendo iniciada a sua exploração comercial pela empresa estatal Caraíba Metais S/A, (hoje, Paranapanema), que se tornou a única fabricante de cobre eletrolítico do Brasil, com sede em Dias D’ávila, próximo ao Pólo Petroquímico em Camaçari, na Bahia.
Entre 1979 e 1986 a exploração de cobre foi realizada exclusivamente a céu aberto. Com o início da operação da mina subterrânea em 1986, a produção de cobre passou a ser obtida simultaneamente das duas minas, de onde já foram retiradas mais de 263,6 milhões de toneladas de rocha, sendo 83,6 milhões de minério com teor médio de 1,20% de cobre, que produziram cerca de 2,5 milhões de toneladas de concentrado de cobre com 863,9 mil toneladas de cobre contido. A mina subterrânea esta localizada logo abaixo da mina a céu aberto, sendo uma continuidade do mesmo corpo geológico.
Em 1988, a então Caraíba Metais (hoje, Paranapanema), iniciou o processo de privatização que resultou na separação mina – metalurgia, sendo que a Mineração Caraíba continuou como empresa estatal até 1994, ano em entrou no Programa Nacional de Privatização.
PRODUÇÃO DE CATODOS DE COBRE
Em 2006 a Mineração Caraíba iniciou a implantação da planta de lixiviação para processar o minério oxidado e estocado desde o início da exploração da mina a céu aberto. A empresa é pioneira no País neste tipo de processo que utiliza a tecnologia de lixiviação, extração por solventes e eletrodeposição para o beneficiamento de sulfeto de cobre. A Planta tem capacidade de produzir 5.000 toneladas de placas de catodo por ano, com teor de 99,99% de cobre.

Anglogold Ashanti


Mineração de Ouro

O complexo mínero-metalúrgico da AngloGold Ashanti Brasil, em Minas Gerais, está situado na região do Quadrilátero Ferrífero, junto aos municípios de Nova Lima, Sabará e Santa Bárbara. Em Sabará, a empresa conta com as minas Cuiabá e Lamego; em Santa Bárbara, com a operação da Mina Córrego do Sítio; e em Nova Lima, onde se situam as instalações metalúrgicas da empresa, o Complexo Hidrelétrico Rio de Peixe, além dos escritórios administrativos.
Em Goiás, as operações da Mineração Serra Grande se localizam na cidade de Crixás, com três minas subterrâneas e uma a céu aberto, além da planta de tratamento de minério.
Em 2009, a AngloGold Ashanti completou dez anos de atuação no Brasil. As operações brasileiras contribuíram com 9% da produção mundial do grupo. O Brasil produziu 406 mil onças de ouro, sendo 329 mil onças produzidas nas operações em Minas Gerais e 77 mil onças em Goiás, pela Mineração Serra Grande.

Filosofia de trabalho de uma Mineração com qualidade


Minerar sem agredir o meio ambiente

A Mineração Brasil Ltda. tem como princípio o desenvolvimento de suas atividades de extração e produção de brita sem causar agressões ao meio ambiente. Para isso, realiza suas atividades visando sempre respeitar as normas determinadas pelos órgãos ambientais do governo e procura sempre aplicar os recursos tecnológicos mais avançados à sua atividade de forma a obter o máximo de eficiência tanto em sua produção como no controle dos impactos causados ao meio ambiente.

Recuperar as áreas já exploradas

Após o término das atividades de extração ou desenvolvi- mento em um determinado local da lavra, tem início o processo de recuperação desta área que é constituído pela revegetação, retaludamento e implantação de sistemas de drenagem na parte superior da jazida onde há cobertura de solo e na região rochosa, é feita a exploração das bancadas finais através de técnicas de desmonte cuidadoso e são deixadas bermas intermediárias de forma a deixar as paredes remanescentes estáveis.

Revegetar, com espécies da Mata Atlântica as áreas não utilizadas em mineração

Na Mineração Brasil Ltda., as áreas onde não há atividades produtivas, é feito o plantio de espécies vegetais nativas, de forma a preservar o meio ambiente e reduzir os impactos visuais causados pelas atividades mineiras.

Reduzir ao máximo, o risco de acidentes

Seguindo sua política de minerar com a máxima eficiência e controle sobre os impactos gerados, a Iudice Mineração Ltda.tem grande preocupação com seus funcionários e com as pessoas que vivem próximas à sua área de produção, por isso procura sempre utilizar os equipamentos mais modernos que permitam grande produtividade com o máximo de conforto e segurança para seus operadores, utilizar téc- nicas de desmonte de rocha que permitam o controle da vibração e do ruído gerado além da eliminação de ultralançamentos, que são fragmentos de rocha lançados para além das distâncias desejadas.
Existe ainda a preocupação em se evitar a poluição do ar com a poeira gerada pela atividade de mineração. Por isso, é feita a umectação constante das vias de circulação interna da pedreira com caminhão pipa, o controle do pó gerado nas linhas de britagem com uso de bicos aspersores de água. Além disso, aIudice Mineração Ltda. realizou a pavimentação da rua que dá acesso à sua portaria para evitar que tráfego externo de caminhões causasse incômodos para os vizinhos.

Estabelecer com a comunidade vizinha, uma convivência harmoniosa baseada no respeito mútuo e na solidariedade

Além de realizar o controle de todos os impactos gerados por sua atividade de forma a não causar incômodos a seus vizinhos, aIudice Mineração Ltda. mantém contato com a população que reside próxima à sua área de atividade para receber e atender rapidamente suas reclamações e orientar quanto a métodos de construção seguros. A Iudice Mineração Ltda. vende ainda, a preços subsidiados, material para seus vizinhos e dá preferência aos moradores do bairro na hora de fazer contratações.

Garimpeiro morre no trabalho em mina de Ametista do Sul


Um operário que trabalhava na extração de pedras em Ametista do Sul, no norte do Estado, morreu na noite de segunda-feira. A principal hipótese é que tenha sido vítima de um acidente durante a detonação de uma furna.
Francisco Freitas, 30 anos, trabalhava em uma mina de garimpo na localidade de Barreirinho, a 20 quilômetros do centro da cidade. Cada operário trabalha em uma broca (espécie de galeria) sozinho, e por isso ninguém testemunhou o acidente.
Os garimpeiros só descobriram o caso ao deixar a mina, às 17h30min de segunda-feira. Como Freitas não deixasse o local, colegas retornaram para procurá-lo. Freitas foi encontrado caído na galeria em que trabalhava na extração de pedras preciosas.
Com ferimentos na cabeça, ele foi socorrido e levado ao Hospital São Miguel, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
A Polícia Civil de Ametista do Sul investiga o caso e faz na manhã desta terça-feira, um levantamento no local em que Freitas foi encontrado. A principal hipótese é que, durante a detonação, ele tenha sido atingido por pedras.
A delegada de Polícia Civil Aline Dequi Palma também vai investigar se o garimpeiro usava os equipamentos de segurança exigidos e se a mina trabalhava regularmente. O corpo foi submetido a necropsia para confirmar a causa da morte.
Casado e com uma filha de dois meses, Freitas era natural de Iraí, mas morava em Ametista.
Um dos sócios do garimpo, Gilmar Leite, afirma que o local está de acordo com a legislação e o funcionário estava devidamente protegido, com todos os equipamentos.

Degelo acelerado na Groenlândia cria indústria de mineração no Ártico


"Derretimento de calotas polares faz surgir depósitos de pedras preciosas.
Cidade que sobrevivia da pesca do camarão já sente impacto econômico."

À medida que os icebergs no Porto Kayak estalam e assoviam enquanto derretem, esta remota cidade ártica e sua cultura também estão desaparecendo com a mudança climática.
O maior empregador de Narsaq, uma empacotadora de camarões, fechou há alguns anos depois que os crustáceos foram para o norte em busca de águas mais frias.
Onde antes havia oito navios de pesca comercial, hoje não há nenhum. Como resultado, a população da cidade, uma das maiores do sul da Groenlândia, foi reduzida para 1.500 habitantes em apenas uma década. Os suicídios estão em alta. "A pesca é o coração desta cidade", disse Hans Kaspersen, um pescador de 63 anos. "Muitas pessoas perderam seu sustento."
Porém, mesmo com as temperaturas mais quentes afetando a vida tradicional na Groenlândia, elas também oferecem intrigantes novas oportunidades para este estado de 57 mil habitantes – e talvez em nenhum lugar isso seja mais aparente do que em Narsaq.
Vastos novos depósitos de minerais e pedras preciosas vêm sendo descobertos com o recuo da maciça calota polar da Groenlândia, formando uma indústria de mineração potencialmente lucrativa. Um dos maiores depósitos mundiais de metais raros – essenciais para a fabricação de celulares, turbinas eólicas e carros elétricos – fica exatamente ao lado de Nasdaq.
Isso pode ser oportuno para a Groenlândia, que sempre dependeu de meio bilhão de dólares em pagamentos de previdência social da Dinamarca, país ao qual pertence. Os lucros da mineração podem ajudar a Groenlândia a se tornar mais autossuficiente, e algum dia podem até mesmo transformá-la na primeira nação soberana criada pelo aquecimento global. "Uma de nossas metas é obter a independência", afirmou Vittus Qujaukitsoq, importante líder sindical trabalhista.
Mineração começa a ganhar força em cidade da Groenlândia devido ao degelo acelerado e à descoberta de recursos minerais (Foto: Andrew Testa/NYT)Mineração começa a ganhar força em cidade da Groenlândia devido ao degelo acelerado e à descoberta de recursos minerais (Foto: Andrew Testa/NYT)
Nova atividade econômica, novo impacto social
Mas a rápida transição de uma sociedade de pescadores e caçadores individuais a uma economia sustentada pela mineração corporativa levanta questões complexas. Como os assentamentos insulares da Groenlândia lidariam com um influxo de milhares de operários chineses ou poloneses, como foi proposto? Será que a mineração afetaria um ambiente essencial à identidade nacional da Groenlândia – as baleias e focas, os silenciosos fiordes de gelo, os míticos ursos polares? Conseguiriam os pescadores reinventar-se como mineiros?
"Acho que a mineração será o futuro, mas esta é uma fase difícil", declarou Jens B. Frederiksen, ministro de habitação e infraestrutura da Groenlândia e vice-premiê. "É um plano que nem todos querem. Estamos falando de tradições, a liberdade de um barco, profissões de família."
O Ártico está aquecendo ainda mais rápido do que outras partes do planeta, e o derretimento do gelo vem causando alarme, entre cientistas, a respeito do nível do mar. No nordeste da Groenlândia, a temperatura média anual subiu 2,5 graus Celsius nos últimos 15 anos, e cientistas preveem que a região poderia se aquecer de 7,8 a 11,7 graus até o fim do século.
O bloco de gelo que cobre os fiordes já não é mais estável o bastante para tráfego de trenós ou motoneves em muitas regiões. A pesca de inverno, essencial para alimentar as famílias, vem se tornando perigosa ou impossível.
Retrocesso do gelo no Ártico bateu recorde negativo histórico em 2012 devido às altas temperaturas do verão no Hemisfério Norte
Sempre se soube que a Groenlândia fica sobre enormes veios minerais, e o governo dinamarquês os mapeou durante décadas. Niels Bohr, físico nuclear dinamarquês que ganhou o prêmio Nobel e é membro do Manhattan Project, visitou Narsaq em 1957 por seus depósitos de urânio.
Mas as tentativas anteriores de explorar a mineração fracassaram, mostrando-se caras demais nas condições adversas. Agora, o aquecimento alterou a equação.
Em busca de ouro, zinco...
O Gabinete de Minerais e Petróleo da Groenlândia, responsável por administrar o crescimento, atualmente possui 150 licenças ativas para exploração mineral; há dez anos eram apenas 20. No total, as empresas gastaram US$ 100 milhões explorando os depósitos da Groenlândia no ano passado, e várias outras estão solicitando licenças para iniciar a construção de novas minas – de ouro, ferro, zinco e outros metais raros. Há também empresas estrangeiras explorando o petróleo offshore.
"Por mim, eu não ligaria se toda a camada de gelo desaparecesse", declarou Ole Christiansen, presidente da NunamMinerals, maior mineradora da Groenlândia, enquanto caminhava por um possível local para mineração de ouro perto de Nuuk, a capital. "Conforme o gelo derrete, estamos vendo novos lugares com geologias bem atraentes."
A mina de chumbo e zinco Black Angel, fechada em 1990, está tentando reabrir neste ano, disse Jorgen T. Hammeken-Holm, que supervisiona os licenciamentos no gabinete de mineração do país, "pois o gelo está recuando e há muito mais para explorar".
O governo groenlandês espera que essa mineração gere uma nova renda. Ao conceder o governo local à Groenlândia, em 2009, a Dinamarca congelou seu subsídio anual – que está programado para diminuir ainda mais nos próximos anos.
Mas a Groenlândia também pretende usar o poder proporcionado por seus novos recursos minerais para exercer "influência política em questões que importam para nós", explicou Frederiksen, o vice-premiê.
Muitos moradores se ressentem pelo fato de dinamarqueses mais instruídos administrarem as poucas empresas do pequeno país. O governo também quer persuadir a União Europeia a suspender sua proibição sobre as importações de produtos de foca, de 2009, que devastou um negócio crucial para o povo inuíte e resultou num acúmulo de 300 mil peles – cerca de cinco para cada habitante.
Vastos depósitos de pedras preciosas têm sido descobertos na região e chamado a atenção do mercado mundial de mineração (Foto: Andrew Testa/NYT)Vastos depósitos de pedras preciosas têm sido descobertos na região e chamado a atenção do mercado mundial de mineração (Foto: Andrew Testa/NYT)
Garimpos pelos próximos cem anos
Em Narsaq, um conjunto de casas com cores vivas e cercadas por fiordes espetaculares, duas empresas estrangeiras estão solicitando permissão ao governo para atuar na mineração.
"Isso é importantíssimo; podemos garimpar isso pelos próximos 100 anos", afirmou Eric Sondergaard, geólogo da empresa australiana Greenland Minerals and Energy, que estava nos arredores de Narsaq recentemente. Ele cutucava rochas num planalto parecido com a lua, onde se estima haver 9,5 milhões de toneladas de minério de terras raras.
Essa proximidade promete empregos e a empresa já está treinando alguns jovens em perfuração e inglês, o idioma internacional das operações de mineração. Eles pretendem construir uma planta de processamento, um novo porto e mais estradas (atualmente, a Groenlândia não possui nada disso fora das áreas povoadas).
O minúsculo aeroporto de Narsaq, antes ameaçado de fechamento pela falta de tráfego, poderá ser ampliado. Um proprietário de terras local está pensando em converter um bloco de apartamentos abandonado num hotel.
"Haverá muita gente vindo de fora, e isso será um grande desafio, já que a cultura groenlandesa sempre foi isolada", disse Jasper Schroder, estudante de Universidade da Dinamarca que veio passar férias em casa, em Narsaq.
Novos depósitos de minerais e pedras preciosas vêm sendo descobertos com o recuo da calota polar da Groenlândia
Ainda assim, ele apoia a mina e espera que ela gere empregos e contenha a onda de suicídios, especialmente entre seus colegas; a Groenlândia tem uma das maiores taxas de suicídio do mundo.
"As pessoas desta cultura não querem ser um fardo para suas famílias se já não podem contribuir", explicou ele. Mas nem todos estão convencidos dos benefícios da mineração.
"Claro que a mina vai ajudar a economia local e a Groenlândia, mas não tenho certeza se ela será boa para nós", declarou Dorothea Rodgaard, que administra uma pousada local. "Estamos preocupados com a perda da natureza."
Muitas decisões políticas importantes estão pendentes junto ao governo da Groenlândia. O sindicato nacional dos trabalhadores quer proibir o uso de tripulações estrangeiras com baixos salários, pois não quer ver o nível salarial local reduzido ou empregos perdidos para trabalhadores estrangeiros. Mas não existem trabalhadores nativos suficientes para construir as minas sem ajuda externa.
E para que o desenvolvimento vá adiante, o governo terá de revisar uma antiga política de "tolerância zero" contra a mineração de material radioativo – um reflexo da rígida postura antinuclear dinamarquesa. Minérios de terras raras ficam quase sempre entremeados com alguns elementos radioativos.
Simon Simonsen, prefeito da Groenlândia do Sul (que inclui Narsaq), afirmou que a maioria dos residentes da região já superou o medo inicial e aceitou os níveis de radioatividade envolvidos. "Se não conseguirmos essa mina", completou ele, "Narsaq continuará ficando cada vez menor".

Brasil Ganha Novo Sistema de Controle de Operação de Mina


bna-micromineChega ao Brasil o PITRAM. Focado no processo e na escalabilidade da captura de dados (manual, voz ou automática), o PITRAM atende minas a céu aberto e subterrâneas de todos os tamanhos e possui relatórios via web, monitoramento de teor e reconciliação de produção. Isso tudo pode reduzir custos, aumentar a produtividade e maximizar o retorno sobre o investimento. O PITRAM está presente em 12 países e seu uso em minas subterrâneas é maior do que a soma das instalações de todos os demais competidores!
Agende apresentação pelo telefone 31 3347 5904 e tenha o controle da mina em suas mãos! www.micromine.com

Imagens surpreendentes e inositas da Mineração


Caterpillar 797 com capacidade para 200 m3 e 380 Ton.
Um exemplo de distração, onde o operador não viu que se aproximava da face livre desta bancada.
Trata-se de um D11N de 113 Ton.
Exemplo de equipamento gigante este é apenas um dos vários tipos e tamanhos.
Nesta foto podemos ver duas distrações, onde o encarregado deixou seu veículo num ponto cego, e o operador apesar de ser um ponto cego deveria tomar mais cautela, pois tratava-se de uma tarefa próxima ao deslocamento de veículos.
O operador estava fumando, e a cinza causou o incêndio.
Alguns engano podem acontecer, vejam o que aconteceu com este Fora de Estrada ao fazer o basculamento em desnível.

Minério de ferro e pelotas


Minério de ferro
A Vale é a maior produtora de minério de ferro e pelotas no mundo. Nossa maior operação localiza-se no Brasil, em Carajás, uma das mais ricas províncias de minério de ferro do mundo. A região possui os mais altos teores de ferro já encontrados: 67% em média.
A qualidade superior do minério constitui-se uma das principais diferenciais competitivos. A liderança da Vale nesse mercado é resultado também dos investimentos em tecnologia e pesquisa e em uma infraestrutura logística eficiente, que integra mina, ferrovia e porto.
A venda de minério de ferro e pelotas, que são pequenos aglomerados de partículas de ferro, representa mais da metade da receita da empresa. Nossos principais clientes são siderúrgicas asiáticas, em especial na China, que consomem, em média, grande parte da nossa produção.

Entenda melhor o minério de ferro: O minério de ferro é uma mistura de dois minerais bastante comuns na natureza: a hematita (um mineral óxido de ferro que indica o alto teor de minério de ferro dentro dos depósitos de ferro) e​ o quartzo, que constituem a rocha de nome itabirito (é uma formação ferrífera em faixa e indica um tipo de minério de ferro de baixo teor, encontrado nos depósitos de ferro). Depois de retirado do solo e beneficiado, o minério de ferro é vendido para as indústrias siderúrgicas, onde irá se juntar a outras substâncias e se transformar em aço.São inúmeras as utilizações do ferro e do aço no nosso dia a dia: de parafusos, chapas e arames a grandes construções, automóveis e eletrodomésticos

Mineração Vale


Dois mineradores
Boa parte dos minerais presentes nas rochas tem grande utilidade no cotidiano de milhões de pessoas em todo o mundo. Uma rápida olhada ao redor pode surpreender. Basta nos perguntarmos de que são compostos os objetos e as estruturas que ​nos cercam.
Nas casas, produtos derivados de rochas e minerais espalham-se do chão ao teto: o cimento nas paredes, o cobre nos fios elétricos e o ferro nos encanamentos. Os eletrodomésticos, a tela do computador e até os fertilizantes que permitem a produção dos alimentos trazem em sua composição substâncias provenientes da mineração, uma das principais linhas de negócio da Vale.
Os minerais são obtidos por meio de processos que envolvem pesquisa geológica, abertura e operação de minas e processamento do material. Atualmente, produzimos minério de ferro e pelotas, minério de manganês e ferro ligas, níquel, cobre, carvão térmico e metalúrgico, fosfatos, potássio, cobalto e metais do grupo da platina ("PGMs")​.
Com investimentos em tecnologia e logística, garantimos eficiência, crescimento e sustentabilidade de nossas operações. Além disso, a Vale participa ativamente da exploração mineral em 27 países.

Mineração FERBASA


Ciente da importância da atividade de mineração para a economia do país, buscamos operar os processos de forma a minimizar os impactos de nossas atividades mineiras. E por reconhecer que os recursos minerais são finitos, procuramos harmonizar o desenvolvimento econômico e a prática de ações sociais, promovendo a cidadania e o desenvolvimento sustentado.
A FERBASA opera, atualmente, na exploração de cromita em dois grupamentos mineiros, situados na região Centro-Norte do estado da Bahia, distando 90 km um do outro: o distrito cromitífero do Vale do Jacurici, com 15 minas, com extensão norte/sul, da ordem de 120 km; e o de Campo Formoso, com 9 minas. Suas minas principais são a de Pedrinhas, em Campo Formoso, e a Ipueira, localizada no município de Andorinha.
  • A mina Pedrinhas começou sua operação em 1961, pelo método de lavra a céu aberto, que continua até os dias de hoje, movimentando cerca de 1.000.000 m3 de material “in situ” por ano. Seus produtos são o hard lump e concentrado de cromita (teor metalúrgico), totalizando uma produção de 120.000t/ano.
  • A mina Ipueira iniciou sua produção de minério de cromo em 1973, com o método de lavra a céu aberto. Atualmente, são produzidas 880.000t/ano de run of mine (ROM), através de lavra subterrânea, utilizando-se do método sublevel caving e sublevel open stope. Seus produtos são o hard lump - 276.000t/ano; areia de cromita (teor de fundição) - 24.000t/ano; concentrado de cromita (teor metalúrgico) - 48.000t/ano. A Companhia detém os direitos minerários sobre aproximadamente 85% das reservas de cromita do Brasil, localizadas aproximadamente 430 km do porto de Salvador.

O que é Mineração?



Mineração é um termo que abrange os processos, atividades e indústrias cujo objectivo é a extração de substâncias minerais a partir de depósitos ou massas minerais. Podem incluir-se aqui a exploração de petróleo e gás natural e até de água. Como actividade industrial, a mineração é indispensável para a manutenção do nível de vida e avanço das sociedades modernas em que vivemos. Desde os metais às cerâmicas e ao betão, dos combustíveis aos plásticos, equipamentos eléctricos e electrónicos, cablagens, computadores, cosméticos, passando pelas estradas e outras vias de comunicação e muitos outros produtos e materiais que utilizamos ou de que desfrutamos todos os dias, todos eles têm origem na actividade da mineração. Pode-se sem qualquer tipo de dúvida dizer que sem a mineração a civilização actual, tal como a conhecemos, pura e simplesmente não existiria, facto do qual a maioria de nós nem sequer se apercebe.
A imagem um tanto negativa desta actividade junto da sociedade em geral, sobretudo nas últimas décadas, deve-se sobretudo aos profundos impactos que ela pode ter no ambiente (sobretudo os negativos) e que têm sido a causa de numerosos acidentes ao longo dos tempos.
Por último, não nos podemos esquecer que a capacidade desta actividade em fornecer à sociedade os materiais que esta necessita não é infinita, pois muitos dos recursos minerais explorados são, pelo contrário, bastante finitos.
História da mineração
Pré-história
Os primeiros mineiros, datam provavelmente de 300 000 a.C., e ocupavam-se sobretudo da obtenção de sílex e cherte para a fabricação de utensílios e armas de pedra. As suas pedreiras e cortas levaram à criação primeiro de galerias e mais tarde de poços e finalmente às primeiras explorações subterrâneas durante o neolítico. Surpreendentemente, algumas destas minas subterrâneas, escavadas em giz no sul da Inglaterra e norte de França atingiam os 90 metros de profundidade. A partir daqui a humanidade passou a dirigir a sua atenção também para os minérios metálicos. Inicialmente os metais eram apenas apreciados como pedras ornamentais. Por volta de 40 000 a.C. era extraída hematite, na actual Suazilândia, para utilização em pinturas rituais. Entre 7000 a.C. e 4000 a.C. desenvolveu-se a metalurgia do cobre até à produção de ligas com características variáveis de fusão, dureza e flexibilidade. A tecnologia pirometalúrgica apareceu pela primeira vez no Médio oriente por volta de 6000 a.C..
Antiguidade
O bronze seria produzido a partir de 2600 a.C.. Cerca de 2000 a.C. os povos do mediterrâneo oriental eram já capazes da produção em massa de cobre, chumbo e prata a partir de minérios de óxidos e sulfuretos de metais, bem como de várias ligas metálicas. Por esta mesma altura, os povos pré- Hititas já utilizavam o ferro e os chineses iniciavam a extracção de carvão para utilização como combustível.
As minas de prata e chumbo de Laurium, próximo de Atenas, Grécia foram inicialmente exploradas e posteriormente abandonadas pelos micénios, no 2º milénio a.C.. Eram explorações a a céu aberto com pequenas galerias. Os atenienses retomariam a sua exploração cerca de 600 a.C., construindo numerosos poços de acesso e ventilação e utilizando o método de câmaras e pilares. O progresso da escavação era lento, estimando-se que um mineiro conseguisse um avanço de 1.5 m/mês na escavação de poços.
Cerca de 950 a.C. os Fenícios iniciam a exploração da mina de Rio Tinto, Espanha, para obtenção de prata. Por volta de 700 a.C. são utilizadas as primeiras ferramentas de ferro na extracção de sal-gema na Áustria e em 600 a.C. os chineses descobrem o petróleo e o gás natural em explorações de sal. As primeiras armas de aço aparecem na China em 600 a.C..
Idade média
Em 265 a.C. iniciam-se as Guerras Púnicas pelo controle dos depósitos argentíferos da Península Ibérica e pela mesma altura Teofrasto escreve a sua obra Sobre as pedras. Cerca do ano 900, os chineses inventam a porcelana. A maior contribuição romana para a mineração foram os dispositivos de remoção de água das minas, destacando-se a nora e o parafuso de Arquimedes.
Idade Moderna
Em 1553 são utilizados pela primeira vez carris para movimentação de minérios, na República Checa e em 1556 é publicada a primeira edição de De Re Metallica de Agrícola, o primeiro registo abrangente sobre métodos mineiros e metalúrgicos. Em 1627 faz-se a primeira utilização de explosivos em mina na Hungria e em 1768 inicia-se a utilização bombas movidas a vapor para retirar água das minas de estanho da Cornualha.
Idade Contemporânea
Em 1815 é fabricada a primeira lanterna de segurança para uso em minas de carvão, em 1825 é legalizado o primeiro sindicato mineiro em Inglaterra e em 1829 aparecem as primeiras jigas. 1848 é o ano do início da corrida ao ouro na Califórnia, em 1850 aparece em França, a primeira máquina de perfuração de rocha, em 1864 surge a primeira broca de diamante e em 1865 Alfred Nobel inventa a dinamite. Em 1876 são utilizados pela primeira vez martelos pneumáticos, na Alemanha. Os britadores de maxilas e os moinhos de bolas são aplicados pela primeira vez na Cornualha em 1880 e a primeira máquina de extracção a electricidade começa a funcionar em 1888, em Aspen, Colorado.